Sinopse do filme - Na França do século XIX, Emma Bovary (Mia Wasikowska) é a jovem e bela esposa de um tradicional médico de uma pacata cidade. Ela dá início a uma relação extraconjugal para tentar se promover na sociedade e melhorar seu status social. Porém, suas atitudes levam-na ao oposto deu seus objetivos. Adaptação de obra homônima de Gustave Flaubert.
2) Tribulação no relancionamento por parte das incertezas de Emma sobre idealiza os romances avassaladora, e depois do casamento - ela precebe que a vida casada e entediate - vivendo na pura melancolia
Antes de casar, Emma julgara sentir amor; mas a felicidade que deveria resultar desse amor não aparecera, pelo que se deveria ter enganado, pensava ela. Procurava agora saber o que se entendia, ao certo, nesta vida, pelas palavras felicidade, paixão e êxtase, que, nos livros, lhe haviam parecido tão belas.
3) Depois da morte de Heloise ( esposa do médico ) passou o luto de Charlles na primavera e depois se casaram no inverno.
Emma corou quando o viu entrar, ao mesmo tempo que disfarçava, procurando mostrar-se risonha. O Tio Rouault beijou o futuro genro. Adiaram qualquer conversa sobre as questões de interesse, tinham, aliás, muito tempo para isso, visto que o casamento não convinha que se realizasse antes de terminar o luto de Charles, isto é, da Primavera do ano seguinte. O Inverno passou-se nessa expectativa.
Filme Madame Bovary
1) Aproximação de Emma com Charles ( Encontro inicial )
Rouault devia ser um lavrador dos mais abastados. Havia partido a perna na véspera, à noite, quando regressava de uma festa de Reis em casa de um vizinho. A mulher falecera havia dois anos. Vivia só com a sua menina, que o ajudava no governo da casa.
2) Tribulação no relancionamento por parte das incertezas de Emma sobre idealiza os romances avassaladora, e depois do casamento - ela precebe que a vida casada e entediate - vivendo na pura melancolia
Antes de casar, Emma julgara sentir amor; mas a felicidade que deveria resultar desse amor não aparecera, pelo que se deveria ter enganado, pensava ela. Procurava agora saber o que se entendia, ao certo, nesta vida, pelas palavras felicidade, paixão e êxtase, que, nos livros, lhe haviam parecido tão belas.
3) Depois da morte de Heloise ( esposa do médico ) passou o luto de Charlles na primavera e depois se casaram no inverno.
Emma corou quando o viu entrar, ao mesmo tempo que disfarçava, procurando mostrar-se risonha. O Tio Rouault beijou o futuro genro. Adiaram qualquer conversa sobre as questões de interesse, tinham, aliás, muito tempo para isso, visto que o casamento não convinha que se realizasse antes de terminar o luto de Charles, isto é, da Primavera do ano seguinte. O Inverno passou-se nessa expectativa.
4) Trecho do livro
Emma, que lhe dava o braço, apoiou-se um pouco no ombro dele e olhou para o disco do sol que se irradiava ao longe, na bruma, a sua palidez deslumbrante; mas voltou a cabeça: Carlos estava lá . Seu boné estava afundado. Até as sobrancelhas e seus lábios grossos tremiam, o que acrescentava algo estúpido ao seu rosto, até suas costas, suas costas quietas irritavam os olhos, e Emma viu toda a simplicidade do personagem aparecer no sobrecasaca. Contemplando, gozando assim na irritação uma espécie de volúpia depravada, Leon deu um passo à frente, o frio pálido parecia depositar no rosto um langor mais suave: a gola da camisa, um pouco solta, revelava a pele; um pedaço de orelha aparecia de uma mecha de cabelo, e seus grandes olhos azuis, erguidos para as nuvens, pareciam mais claros e mais bonitos para Emma do que aqueles lagos nas montanhas em que o céu se reflete.
(...)
Tantas vezes ele o tinha ouvido dizer essas coisas que não eram nenhuma novidade para ele. Emma parecia amantes; e o encanto da novidade, caindo aos poucos como um vestido, desnudava a eterna monotonia da paixão que sempre tem as mesmas formas e a mesma linguagem. Aquele homem com tanta prática não distinguiu a diferença de sentimentos sob a igualdade de expressões. Como lábios libertinos ou venais murmuravam frases semelhantes para ele, ele acreditava apenas fracamente em sua franqueza; Era preciso reduzir, pensava ele, os discursos exagerados que escondem afetos medíocres; como se a plenitude da alma não transbordasse às vezes pelas metáforas mais vazias, já que ninguém pode dar a medida exata de suas necessidades, seus conceitos ou suas dores, e a palavra humana é como um caldeirão quebrado naquele que nós toque melodias para fazer os ursos dançarem, quando queremos mover as estrelas. "
Filme Madame Bovary
- o longa-metragem francês de Jean Renoir, lançado em 1934;
- o filme também francês do diretor Claude Chabrol, divulgado em 1991;
- a versão norte-americana/britânica de Tim Fywell, dos anos 2000;
- a produção belga de Sophie Barthes, de 2014. (adaptação)
Site (link): https://www.culturagenial.com/livro-madame-bovary/
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